
Pergunta para queijo: O que se pode fazer num Domingo de manhã?
a) Ficar a dormir
b) Acordar e ver na SportTv os jogos da 2ª Liga
c) Tentar fazer uma placagem a um queniano e correr 8 kms na mini-maratona.
Como já experimentei as duas primeiras hipóteses várias vezes, decidi arriscar na c). Combinei com o meu grande amigo André [também conhecido por Mestre Tó] e lá fomos nós, bem cedinho para o Pragal, num comboio que, como a fotografia mostra, estava assim para o cheiinho…

Chegámos ao Pragal às 9h40, sendo que o tiro de partida estava marcado para as 10h30. E onde é que nós estávamos precisamente a essa hora? Como podes ver – de forma nítida, aliás – estávamos um bocadinho cá para trás.

Quais as consequências práticas de termos partido tão atrás?
1) Não consegui placar um queniano. Queria mesmo ter aparecido nas noticias. Enfim. Fica para o ano.
2) Não deu para correr, já que cerca de 35 mil pessoas queriam apenas andar, passear, deambular na ponte. Tudo menos correr. E isso tornou impossível a minha tarefa.
3) Deu para parar na ponte e tirar fotos mesmo bonitinhas, como esta:

E já que não deu para fazer como o nosso 1º Ministro e correr até à meta com 4 seguranças ao lado, decidi fazer uma alteração de percurso.
* a vermelho, o trajecto oficial da mini-maratona.
* a verde, o meu trajecto que fiz.

Ora bem, depois de atravessar a ponte e descer para Alcântara, em vez de virar à direita, virei para a esquerida e fui para casa. E porquê?
- Porque a distância até Belém [meta] e até minha casa era sensivelmente a mesma.
- Porque não tinha maneira de ir de Belém para casa.
- Porque em casa tinha comida, duche e roupa lavada.
Fazendo as contas, fiz cerca de 10 kms a pé… numa hora e 40 minutos. Para o ano, já sei que tenho de ir para a zona de partida muuuuito mais cedo para conseguir correr e, lá está, placar um queniano.