As canadianas de Sónia Santos
Poderia ter sido consequência de um acto glorioso… “No último minuto do jogo, Sónia Santos rematou de forma espectacular e marcou o golo da vitória”.
Poderia até ter sido consequência de acto de irreverência... “Sónia Santos, adepta de desportos radicais, desta vez aventurou-se num salto de pára-quedas! O contacto com o solo não foi, no entanto, o melhor”.
Poderia, para minimizar os danos psicológicos, ter motivos para me vangloriar pelo facto de ter de andar uma semana de canadianas! Mas não!
Simplesmente, no caminho para a MEGA FM, levei um encontrão de alguém (demasiado) apressado. Desequilibrei-me do alto dos meus 8 cm de saltos e torci o pé (diz uma amiga minha que quem nunca se habituou ao saltos altos, jamais se vai habituar… Pensava que calçando sandálias de cunha poderia ser mais fácil, mas pelos vistos a minha amiga tem razão).
Depois do pé torcido, uma ligeira dor, um incómodo constante, mas ligeiro. Só que horas depois, um pé inchado. Um pé que só conseguia ouvir a voz de uma Daniela Mercury qualquer: “Tira o pé do chããããõ!”
Do “Isto já passa”, passei ao “É melhor ir ao hospital”, até porque, quem sabe, poderia ser atendida por um McDreamy!!! (Vês a Anatomia de Grey?)
Nem McDreamy, nem McSteamy! Saí do hospital com o diagnóstico de um “McNormal”: “Uma entorse. Uma entorse bem feita! Tem aí coisa para uma semana com muletas… Vá lá… Não fique com essa cara… Olhe que tem muita sorte! … Por não ter partido o pé, quero eu dizer…”